sexta-feira, 3 de abril de 2015

Um coração enamorado e não uma vida cómoda

Sulco
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"O que é preciso para conseguir a felicidade não é uma vida cómoda, mas um coração enamorado".

S.José Maria Escrivá citado na audiência prévia pelo Papa Francisco 1-IV-2015

Ser escravo e deixar-se limpar

"Na época de Jesus, disse Francisco pronunciando uma homilia sem texto escrito, “era costume, era hábito” lavar os pés dos hóspedes, “porque as pessoas quando chegavam em uma casa tinham os pés sujos de pó da estrada (.....)E na entrada da casa, se lavava os pés. Mas isso não era feito pelo dono da casa, eram os escravos que faziam isso: era trabalho de escravo. E Jesus lava como escravo os nossos pés, os pés dos discípulos. (....)
Jesus é tanto amor que se fez escravo para nos servir, para nos curar (....)Mas no nosso coração devemos ter a certeza, devemos estar certos de que o Senhor, quando lava os nossos pés, nos lava totalmente, nos purifica. Nos faz sentir novamente o seu amor.
 
(....) Mas eu também preciso ser lavado pelo Senhor, e por isso rezem durante esta Missa, para que o Senhor lave também as minhas sujeiras, para que eu me torne mais escravo de vocês, mais escravo no serviço das pessoas, como foi Jesus”, finalizou Francisco. "

Homilia Papa Francisco de 2/4/2015

Quinta-feira Santa

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Humildade e despojar-se

"Este é o caminho de Deus, o caminho da humildade. É a estrada de Jesus; não há outra. E não existe humildade, sem humilhação.

Percorrendo até ao fim esta estrada, o Filho de Deus assumiu a «forma de servo» (cf. Flp 2, 7). Com efeito, a humildade quer dizer também serviço, significa dar espaço a Deus despojando-se de si mesmo, «esvaziando-se», como diz a Escritura (v. 7). Esta – esvaziar-se – é a maior humilhação.

Há outro caminho, contrário ao caminho de Cristo: o mundanismo.
O mundanismo oferece-nos o caminho da vaidade, do orgulho, do sucesso...
É o outro caminho.
O maligno propô-lo também a Jesus, durante os quarenta dias no deserto. Mas Jesus rejeitou-o sem hesitação. E, com Ele, só com a sua graça, com a sua ajuda, também nós podemos vencer esta tentação da vaidade, do mundanismo, não só nas grandes ocasiões mas também nas circunstâncias ordinárias da vida.

Nisto, serve-nos de ajuda e conforto o exemplo de tantos homens e mulheres que cada dia, no silêncio e escondidos, renunciam a si mesmos para servir os outros: um familiar doente, um idoso sozinho, uma pessoa deficiente, um sem-abrigo..."

Papa Francisco

Homilia domingo de Ramos 29-03-2015

Quanto mais se Ama, mais se deseja o sacrifício

«Quanto mais amamos,
mais necessitamos
e desejamos o sacrifício.»
Santa Teresa dos Andes | 1900 - 1920
Carta 121

Presença de Deus

«Dar-nos conta da presença de Deus:
é pensar que Deus e o nosso Anjo da Guarda
estão junto de nós
e vêem o que fazemos
e as intenções com que operamos.»

Serva de Deus Irmã Lúcia de Jesus | 1907 - 2005
Apelos da Mensagem de Fátima, cap. 8

Expiação voluntária

«A expiação voluntária
é o que nos une mais profundamente
e de um modo real e autentico
com o Senhor.
E essa
nasce de uma união já existente com Cristo…
Só pode aspirar à expiação
quem tem abertos os olhos do espírito
ao sentido sobrenatural dos acontecimentos do mundo;
isto é possível
apenas nos homens em que habita o Espírito de Cristo,
que como membros da Cabeça
encontram n’Ele a vida, a força,
o sentido e a direcção.»

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) | 1891 – 1942
Obras 259

Morrermos para nós mesmos

«“Um abismo clama por outro abismo.”É aí, no mais profundo,
que se operará o choque divino,
que o abismo do nosso nada,
da nossa miséria,
se encontrará frente a frente
com o Abismo da misericórdia,
da imensidade do tudo de Deus.
É aí que havemos de encontrar a força
de morrermos para nós mesmos
e que, ao perder o nosso próprio rasto,
seremos transformados em amor...
“Bem-aventurados os que morrem no Senhor!”»

Beata Isabel da Trindade | 1880 - 1906
O Céu na Terra, 4

O sinal de Deus em nós

«O sinal pelo qual reconhecemos
que Deus está em nós
e que o Seu amor nos possui,
é o de receber não só com paciência,
mas com reconhecimento,
o que nos fere e faz sofrer.
Para chegar aí,
é preciso contemplar o Deus crucificado por amor,
e esta contemplação, se for verdadeira,
conduz infalivelmente ao amor do sofrimento.
É como tal que se agrada a Deus
e se avança nos caminhos do amor.»

Beata Isabel da Trindade | 1880 - 1906
Carta 314

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