sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O coração fechado não numa praça pública

 
O Santo Padre destacou que é preciso proteger o coração onde mora o Espírito Santo, como se protege uma casa com a chave, a fim de que não entrem outros espíritos. Depois, vigiar o coração, como uma sentinela.
“Quantas vezes entram os maus pensamentos, as más intenções, o ciúme, a inveja. (…) Se eu não me dou conta do que entra no meu coração, ele se torna uma praça, onde todos vão e vem. Um coração sem intimidade, um coração onde o Senhor não pode falar nem ser ouvido”.
Nesse sentido, o Papa disse que se pode adotar uma prática antiga na Igreja, mas boa: o exame de consciência. Trata-se de ficar sozinho no fim do dia e se perguntar o que se passou no coração ao longo da jornada. Segundo Francisco, se a pessoa não faz isso, então não sabe realmente vigiar nem proteger o coração. Ele disse ainda que o exame de consciência é uma graça, porque proteger o coração é proteger o Espírito Santo que está lá dentro.
“Nós sabemos, Jesus fala claramente, que os demônios voltam sempre. Mesmo no fim da vida, Ele – Jesus – nos dá o exemplo disso. E para proteger, para vigiar, para que não entrem os demônios, é preciso saber recolher-se, isso é, estar em silêncio diante de si mesmo e diante de Deus, e ao fim do dia perguntar-se: ‘O que aconteceu hoje no meu coração? Entrou alguém que não conheço? A chave está no lugar?’. Isso nos ajudará a nos defendermos de tantas maldades, mesmo daquelas que nós podemos fazer, se entrarem esses demônios, que são muito espertos e no fim enganam a todos”.

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