sexta-feira, 31 de maio de 2013

Não se pode levar o Evangelho avante com cristãos tristes




Sem alegria, nós cristãos não podemos nos tornar realmente livres, nos tornamos escravos das nossas tristezas. O grande Paulo VI dizia que não se pode levar avante o Evangelho com cristãos tristes, abatidos e desencorajados. Não se pode. Esta é uma atitude um pouco fúnebre, não? E desta alegria vem o louvor!”
Louva-se a Deus saindo de si mesmo, “gratuitamente, assim como é gratuita a graça que Ele nos dá”, explica o Papa Francisco, afirmando que a eternidade será isso: louvar a Deus. O que não quer dizer aborrecimento; pelo contrário, beleza e alegria.
O modelo deste louvor é, mais uma vez, a Mãe de Jesus – a quem a Igreja chama de “causa da nossa alegria” (Causa Nostrae Letitiae). Por quê? Porque nos traz a maior alegria, que é Jesus.
“Peçamos a Nossa Senhora para que, trazendo Jesus, nos dê a graça da alegria, da liberdade da alegria”, concluiu o Pontífice.

Papa Francisco
31 de Maio de 2013

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Oração para ter bom humor

+Prayer for Good Humour+
Grant me, O Lord, good digestion,
and also something to digest.
Grant me a healthy body, and
the necessary good humour to maintain i...t.
Grant me a simple soul that knows to
treasure all that is good and that
doesn’t frighten easily at the sight of evil,
but rather finds the means to put things
back in their place.
Give me a soul that knows not boredom,
grumblings, sighs and laments,
nor excess of stress, because of that
obstructing thing called “I.”
Grant me, O Lord, a sense of good humour.
Allow me the grace to be able to take a joke
to discover in life a bit of joy,
and to be able to share it with others.

- St. Thomas More

terça-feira, 28 de maio de 2013

Acreditai no Amor em tudo

«Acreditai no Amor
e de tudo o que vos incomoda,
desgosta e tortura,
tirai amor.
Visto que a fonte de tudo isso
é o amor infinito com que Jesus vos ama,
deveis acreditar também que Jesus
neste momento,
nesta provação,
nesta dúvida
ou nesta tentação,
espera o vosso amor.
Tudo o que Ele permite
não visa senão obter uma nova prova,
maior e mais pura do vosso amor.

Santa Teresa do Menino Jesus
Carta 101

Sim, Senhor Jesus,
eu reconheço que
quando as dificuldades apertam,
a minha Fé no vosso Amor vacila,
ainda não compreendi profundamente
que tudo isso é uma prova da ternura do Vosso Coração,
sou tão pequenino que tudo me assusta;
aumentai Senhor a minha Fé,
fortalecei a minha esperança
e confirmai o meu amor.
Gostaria de poder dar-Te graças
por tudo o que me é difícil,
como Vos dou facilmente
por tudo o que me é agradável.
Tudo, nos Teus desígnios,
tem um fruto de bem para mim.
Senhor, aumentai a minha Fé!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Trabalhar por amor

«Não penses que trabalhar muito
agrada mais a Deus
do que fazê-lo com boa vontade,
sem apegos e respeitos humanos.»

S. João da Cruz
Ditos de Luz e Amor, 58


Senhor,
não é muito habitual ouvir dizer isto:
“mais vale trabalhar menos
e fazê-lo com amor a Deus e aos irmãos,
do que fazer muita coisa
sem este amor.
Sim,
no meu íntimo compreendo
que são verdadeiras estas palavras.
Mas quantas vezes ando agitado
com tudo o que tenho por fazer,
sou arrastado pela onda do activismo;
deixo de ser homem e passo a ser “máquina”,
deixo de ser livre e passo a ser escravo…
Senhor,
que à Tua Luz
eu compreenda como sou amado,
que fui criado para Te servir a amar.
À luz desta verdade da minha vida,
transforma os meus sentimentos,
transforma o meu interior
de maneira que tudo o que eu faça
não seja apenas “porque tem que ser”,
mas seja por Teu amor
e por amor aos meus irmãos.
Peço a Tua graça!

domingo, 26 de maio de 2013

Sinal da Cruz

 A história do sinal da cruz remonta a Tertuliano, o pai da igreja primitiva que viveu entre 160 e 220 d.C. Tertuliano escreveu: “Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da Cruz.”

Originalmente, uma pequena cruz era “desenhada” com o polegar ou dedo na própria testa. Apesar da dificuldade em se determinar exatamente quando foi feita a transição entre desenhar uma pequena cruz na testa à prática moderna de desenhar uma grande cruz desde a testa até o tórax e ombro a ombro, sabemos que esta troca ocorreu por volta do século XI d.C., quando o Livro de Orações do Rei Henry dá instrução para “marcar com a santa cruz os quatro lados do corpo”.


Fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/sinal-da-cruz.html#ixzz2UON3eTOj

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Perguntas do Papa Francisco: Apostolado, caridade e primeiro mandamento.

Tweeter do Papa Francisco de;
 
23/05/2013
Tenho levado o Evangelho da reconciliação e do amor aos ambientes onde vivo e trabalho ?
 
17/05/2013
A nossa vida está verdadeiramente animada por Deus?
Quantas coisas anteponho a Deus, em cada dia ?

Feliz o que medida na lei de Deus dia e noite, sem cessar

Salmo
Sl 1,1-2. 3. 4.6 (R. Sl 39,5a)


— É feliz quem a Deus se confia!


Feliz é todo aquele que não anda *
 conforme os conselhos dos perversos;
que não entra no caminho dos malvados, *
nem junto aos zombadores vai sentar-se;
mas encontra seu prazer na lei de Deus *
e a medita, dia e noite, sem cessar.

Eis que ele é semelhante a uma árvore *
que à beira da torrente está plantada;
ela sempre dá seus frutos a seu tempo, +
e jamais as suas folhas vão murchar. *
Eis que tudo o que ele faz vai prosperar

A entrega do dia na Eucaristia

"Participam nela oferecendo – como sacrifício espiritual «agradável a Deus por Jesus Cristo» (1 Ped 2,5), sobretudo na Eucaristia – a sua vida com todas as obras, as orações e as iniciativas apostólicas, a vida familiar, o trabalho de cada dia, as agruras da vida suportadas com paciência e os lazeres corporais e espirituais.
Deste modo, os leigos, dedicados a Cristo e consagrados pelo Espírito Santo, oferecem a Deus o próprio mundo".
 
Ponto 189 do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica

terça-feira, 21 de maio de 2013

Uma oração forte, humilde mas corajosa

 
«[É preciso] uma oração forte, e esta oração humilde e forte faz com que Jesus possa fazer o milagre.
A oração para pedir um milagre, para pedir uma ação extraordinária deve ser uma oração envolvente, que nos envolva a todos»,
Francisco recordou um episódio ocorrido na Argentina com uma criança de sete anos, a quem os médicos davam poucas horas de vida, tendo sido curada, para espanto dos médicos, depois de o pai ter rezado toda a noite no santuário mariano de Luján, padroeira nacional.
Para o papa é necessário rezar com o coração: «Uma oração corajosa, que luta para alcançar aquele milagre; não a oração por favor», como a que se faz frequentemente: «Eu rezo por ti: digo um Pai-nosso, uma Ave-maria e esqueço-me».
«A oração faz milagres mas temos de acreditar», frisou, lançando um convite aos católicos a rezarem «com o coração» por quem «sofre na guerra», pelos «refugiados» e por todos os «dramas» atuais.
A homilia centrou-se também na urgência de recorrer à oração para combater a falta de fé, atitude que de acordo com os relatos bíblicos atingia também quem era próximo de Jesus.
«Todos nós temos um pouco de incredulidade», disse o papa, que relacionou a falta de confiança em Deus com o coração «fechado» e que se recusa ceder o controle da vida a Cristo.
Papa Francisco, 20 de Maio de 2013

Não julgar

Só Deus pode e irá julgar os homens.
Não nos compete a nós comentar ou julgar os nossos irmãos.
Fazê-lo é um ato de jactância e soberba, como se nós pudéssemos julgar alguém.
Saber ser e ter a humildade suficiente para não julgar nada, nem ninguém.

Vinde, Ó Amor Divino

Come down, O love divine, seek Thou this soul of mine,
And visit it with Thine own ardor glowing.
O Comforter, draw near, within my heart appear,
And kindle it, Thy holy flame bestowing.
O let it freely burn, til earthly passions turn
To dust and ashes in its heat consuming;
And let Thy glorious light shine ever on my sight,
And clothe me round, the while my path illuming.
Let holy charity mine outward vesture be,
And lowliness become mine inner clothing;
True lowliness of heart, which takes the humbler part,
And o’er its own shortcomings weeps with loathing.
And so the yearning strong, with which the soul will long,
Shall far outpass the power of human telling;
For none can guess its grace, till he become the place
Wherein the Holy Spirit makes His dwelling.

Bi­an­co of Si­e­na (?-1434) (Di­scen­di, Amor san­to

Fazermos milagres todos os dias

Deus diz-me:
"Fiz o milagre da criação do mundo,
fiz o milagre de te dar a vida,
faço o milagre de te renovar a vida todos os dias e de te fazer nascer o sol sobre a tua casa.
Fiz o milagre de te resgatar da morte, dando o meu único filho para redenção do mundo.
Agora, faz-me tu o milagre de te dares pelos outros
faz-me tu o milagre de te sacrificares por mim, pelos outros e pela salvação de todas as almas.
Depois de todos os milagres que eu te fiz, ainda regateias, hesitas, esqueces-te e repudias os milagres que está nas tuas mãos fazeres ?"

O apóstolo está com Cristo

A palavra Apóstolo significa enviado. Jesus, o Enviado do Pai, chamou a Si doze entre os Seus discípulos e constituiu-os como seus Apóstolos, fazendo deles testemunhas escolhidas da sua ressurreição e fundamentos da sua Igreja. Deu-lhes o mandato de continuarem a sua missão, dizendo: «Como o Pai me enviou, assim também Eu vos envio a vós» (Jo 20,21).
E prometeu estar com eles até ao fim do mundo

Compêndio da Igreja Católica ponto nº 175

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Zelo Apostólico

O Papa Francisco também alertou para os “cristãos de salão”, aqueles que não têm coragem de agitar as coisas já “acomodadas”.

Papa Francisco centralizou sua homilia no Apóstolo dos Gentios, aquele que passou a vida “de perseguição em perseguição”, sem nunca se desanimar: “Ele olhava ao Senhor e ia adiante”, disse.
“Paulo incomodava: com sua pregação, com seu trabalho e com o seu comportamento, porque anunciava Jesus. Mas o Senhor quer que nós sigamos adiante, que não nos refugiemos numa vida tranquila, em estruturas senis. Paulo continuava a anunciar, porque tinha em si a atitude cristã de zelo apostólico, sem ser um homem de compromisso”.
Prosseguindo, Francisco fez uma ressalva: “Zelo apostólico não é entusiasmo pelo poder, pelo ‘possuir’. É algo que vem de dentro, que o próprio Senhor quer de nós. O zelo apostólico provém do conhecimento de Jesus Cristo, do nosso encontro pessoal com ele”.
O zelo apostólico, disse ainda, “tem algo de louco, mas uma loucura espiritual, salutar". E Paulo tinha esta “loucura”.
Entretanto, na Igreja existem muitos cristãos “mornos”, que não querem se empenhar:
“Existem também os cristãos de salão, né?; aqueles educados, que não são filhos da Igreja com o anúncio e o fervor.
Hoje, peçamos ao Espírito Santo que nos dê este fervor apostólico e a graça de incomodar as coisas que são tranquilas demais na Igreja; a graça de irmos às periferias existenciais não só nas terras distantes, mas aqui nas cidades, onde é necessário o anúncio de Jesus Cristo. E se perturbarmos, bendito seja o Senhor. Como disse o Senhor a Paulo: ‘coragem!’”.
Papa Francisco
16-V-2013

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O pão duro dos perfeitos


«As almas não progridem no caminho da perfeição
por estarem atidas ao gosto
e satisfação do agir.
Quando nas suas obras e acções
não encontram esse gosto e satisfação,
– que é o que acontece geralmente
quando Deus quer que progridam,
dando-lhes o pão duro dos perfeitos
e retirando-lhes o leite das crianças,
medindo-lhes a força
e purificando-os do apetite infantil
para saborearem o manjar dos adultos –,
normalmente desanimam
e não perseveram,
porque não encontram esse gosto nas suas obras.
Quando têm de fazer alguma mortificação,
morrem às suas boas obras,
não as fazendo,
e assim vão perdendo a perseverança,
que é onde se encontra o perfume do espírito
e a íntima satisfação. »

S. João da Cruz, Subida do Monte Carmelo 28, 7

terça-feira, 14 de maio de 2013

A memória para a humildade e a presença de Deus

«A memória também faz bem quando alguém sente um pouco de vaidade e se julga um pouco um Prémio Nobel da Santidade: “[Diz Deus]: Recorda-te de onde te fui buscar: dos confins do rebanho”», disse Francisco na missa a que presidiu no Vaticano,
 «A memória é uma graça grande, e quando um cristão não tem memória – é duro, isto, mas é a verdade – não é cristão: é idólatra».
Quem não tem presente a ação divina na sua biografia, prosseguiu Francisco, julga estar sozinho:
 «O nosso Deus faz estrada connosco, mistura-se connosco, caminha connosco. Salva-nos. Faz história connosco».
Um cristão sem memória «é prisioneiro da conjuntura, do momento», vincou o papa, que convidou os participantes a pedirem a «graça de «não esquecerem» os bens concedidos por Deus nem a sua misericórdia.
Papa Francisco
Homilia de 13-V-2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Os cristãos são os responsáveis pela morte de Jesus



117
Quem é responsável pela morte de Jesus?
595-598
A paixão e a morte de Jesus não podem ser imputadas indistintamente nem a todos os judeus então vivos, nem aos outros judeus que depois viveram no tempo e no espaço. Cada pecador, isto é, cada homem, é realmente causa e instrumento dos sofrimentos do Redentor, e culpa maior têm aqueles, sobretudo se são cristãos, que mais frequentemente caem no pecado ou se deleitam nos vícios.
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica

A verdadeira alegria

“Os cristãos são homens e mulheres alegres, como nos ensinam Jesus e a Igreja.
Mas o que é esta felicidade?
É alegria?
Não, não é o mesmo.
A felicidade é um pouco mais, é uma coisa que não provém de razões momentâneas: é mais profunda, é um dom.
A alegria, no fim se transforma em superficialidade e nos faz sentir um pouco ingênuos, tolos, sem a sabedoria cristã... A felicidade não.
É um dom do Senhor, é como uma unção do Espírito; é a certeza de que Jesus está connosco e com o Pai.
O homem feliz, portanto, é um homem seguro, certo de que “Jesus está connosco
”.
“Podemos engarrafar a felicidade para a termos sempre connosco?”.
“Não, porque quando queremos ter esta felicidade só para nós, nosso coração fica ‘emburrado’ e nosso rosto não transmite felicidade, mas só melancolia, o que não é saudável.
Por vezes, vemos cristãos melancólicos que parecem ‘pimenta com vinagre’, que não têm uma vida bonita.
Não aparentam felicidade. Isso porque a felicidade não pode ficar parada, deve caminhar, é uma virtude peregrina, um dom que caminha pelo itinerário de nossas vidas, com Jesus: rezar, anunciar Jesus e a felicidade alonga e alarga o caminho: é uma virtude dos grandes, dos que estão acima das pequenezas humanas, dos que não se deixam envolver em picuinhas da comunidade e da Igreja, pois olham sempre ao horizonte”. A felicidade é “peregrina”, reiterou, concluindo que o cristão é “magnânimo e não pode ser cobarde”,

Papa Francisco 10-V-2013

Visita ao Santíssimo Sacramento

"Devemos visitar Jesus no Santíssimo Sacramento 100 mil vezes ao dia"

  S. Francisco de Sales

Os cuidados contra o princípe deste mundo


“Pensem em como o príncipe deste mundo tentou enganar Jesus no Deserto, tentando a especialmente a sua vaidade. Jesus nunca lhe respondeu com as suas próprias palavras mas com as palavras de Deus”
"A origem do ódio está aqui: estamos salvos e esse príncipe do mundo, que não quer que sejamos salvos, odeia-nos e faz nascer a perseguição que desde os primeiros tempos de Jesus continua até hoje".

Com o príncipe deste mundo não se pode dialogar.

O diálogo entre nós é necessário; é necessário para a paz, é uma atitude que devemos ter entre nós para nos escutarmos e entendermos. E deve manter-se sempre. O diálogo nasce da caridade, do amor. Mas com este príncipe não se pode dialogar, pode apenas responder-se com a palavra de Deus que nos defende".


 

E o que ele fez com Jesus, fará connosco "com uma pequena palavra aqui, uma pequena ninharia acolá, ele vos conduzirá ao caminho da injustiça. Tudo começa com pequenas coisas, amolecendo-nos até ao ponto em que caíamos na sua armadilha.

Jesus diz-nos "Eu vos envio como cordeiros para o meio dos lobos"
Sede, pois, prudentes, mas simples.
Jesus é manso e humilde de coração e hoje isto é a coisa que causa o ódio do príncipe deste mundo contra nós, contra os seguidores de Jesus.
Consideremos as armas que temos para nos defender: "Sejamos ovelhas para sempre, por então teremos um pastor para nos defender". 
 
 

 
Papa Francisco 5- V-2013

sábado, 11 de maio de 2013

Oração em nome de Jesus, das suas chagas e das chagas dos irmãos

A homilia do Santo Padre concentrou-se no Evangelho do dia, no qual Jesus diz: "Se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, Ele vos dará" (Jo 16,23b). "Há algo de novo, aí – explicou – há algo que muda: é uma novidade na oração. O Pai nos dará tudo, mas sempre no nome de Jesus."
O Senhor sobe ao Pai, entra "no Santuário do céu", abre as portas e as deixa abertas porque "Ele mesmo é a porta" e "intercede por nós", "até o fim do mundo", como um sacerdote:
"Ele intercede por nós diante do Pai. Isso sempre me agradou. Jesus, na sua ressurreição, teve um corpo belíssimo: as chagas da flagelação, dos espinhos, desapareceram, todas. Desapareceram as marcas dos açoites. Mas Ele quis manter sempre essas chagas, e as chagas são precisamente a sua oração de intercessão ao Pai: 'Mas... olhe... peça isso em meu nome, olhe!' Essa é a novidade que Jesus nos diz. Diz-nos esta novidade: confiar em sua paixão, confiar em sua vitória sobre a morte, confiar em suas chagas. Ele é o sacerdote e este é o sacrifício: as suas chagas. E isso nos dá confiança, hein! Nos dá a coragem de rezar."
Muitas vezes nos entediamos na oração, observou o Pontífice, que acrescentou: a oração não é pedir isso ou aquilo, mas é "a intercessão de Jesus, que diante do Pai lhe mostra as suas chagas":
"A oração ao Pai em nome de Jesus faz-nos sair de nós mesmos; a oração que nos entedia está sempre dentro de nós mesmos, como um pensamento que vai e vem. Mas a verdadeira oração é sair de nós mesmos rumo ao Pai em nome de Jesus, é um êxodo de nós mesmos."
-Mas como "podemos reconhecer as chagas de Jesus no céu?" – perguntou-se o Santo Padre – "Onde está a escola onde se aprende a conhecer as chagas de Jesus, essas chagas sacerdotais, de intercessão? Há outro êxodo de nós mesmos em direção às chagas dos nossos irmãos: dos nossos irmãos e das nossas irmãs necessitados":
"Se não conseguirmos sair de nós mesmos rumo ao irmão necessitado, rumo ao doente, ao ignorante, ao pobre, ao explorado, se não conseguirmos sair de nós mesmos rumo àquelas chagas, jamais aprenderemos a liberdade que nos leva à outra saída de nós mesmo, rumo às chagas de Jesus.
Existem duas saídas de nós mesmos: uma em direção às chagas de Jesus, a outra em direção às chagas dos nossos irmãos e irmãs. E esse é o caminho que Jesus quer em nossa oração."
"Este é o novo modo de rezar: – concluiu o Papa Francisco – com a confiança, a coragem que nos dá saber que Jesus está diante do Pai mostrando-lhe as suas chagas, mas também com a humildade daqueles que vão conhecer, encontrar as chagas de Jesus em seus irmãos necessitados" que "ainda carregam a Cruz e ainda não venceram, como Jesus venceu

Papa Francisco 11-V-2013

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Suportar a vida de todos os dias

Um bom cristão não se lamenta, mas enfrenta a dor com alegria em Cristo,
mesmo no meio de tribulações. Palavras do Papa Francisco na homilia da missa
desta manhã (terça-feira) em Santa Marta.

O Papa prosseguiu a sua homilia pondo a tónica na alegria de Paulo e Silas,
chamados a enfrentar a prisão e persecuções para transmitir o Evangelho.
 
Estavam alegres – disse – porque seguiam Cristo no caminho da sua Paixão.
Um caminho que o Senhor percorre com paciência… E esse é o caminho
que Jesus ensina aos cristãos.

Espírito de paciência, o que não quer dizer tristeza, não!
Quer dizer suportar sobre os ombros o peso das dificuldades,
o peso das contradições, das tribulações, suportar a vida de todos os dias. (…)
Jesus suportou-as com paciência (…).
 
Um processo de maturidade cristã, através do caminho da paciência.
Um processo que não se faz de uma dia para o outro,
mas durante toda a vida para se chegar à maturidade cristã. É como o bom vinho”
 
O Papa recordou depois que muitos mártires sentiam-se felizes,
como por exemplo os mártires de Nagazaki que se ajudavam mutuamente,
“esperando o momento da morte”.
 
Aliás, diz-se, em relação a alguns mártires – salientou o Papa –
que iam ao patíbulo como se vai a uma festa de casamento.
 
Esta atitude do suportar – acrescentou – é a atitude normal do cristão,
mas não é uma atitude masoquista.

Antes pelo contrário,
é uma atitude que os põe “no caminho de Jesus”:
Quando surgem dificuldades, chegam também muitas tentações.
Por exemplo, a lamentação: “viste o que me aconteceu… uma lamentação.
E um cristão que se lamenta continuamente deixa de ser um bom cristão:
é o senhor ou a senhora das lamentações, não é? (…)
 
Silencio no suportar, silencio paciente.
 
Aquele silencio de Jesus que na sua paixão e morte não falou…
apenas duas ou três palavras necessária…
O silêncio da suportação da Cruz não é um silencio triste.
É doloroso, por vezes muito doloroso, mas não é triste.
 
Papa Francisco
8 maio 2013

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Ter a coragem de negociar com o Senhor


"O Santo Padre recordou que na Bíblia lemos que Abraão e Moisés têm a coragem de “negociar com o Senhor”. Uma coragem em favor dos outros, em favor da Igreja, que é necessária ainda hoje:
“Quando a Igreja perde a coragem, entra na Igreja uma atmosfera morna.

Os cristãos mornos, sem coragem…
Isso prejudica a Igreja, começam os problemas entre nós; não temos horizontes, não temos coragem, nem a coragem da oração ao céu nem a coragem de anunciar o Evangelho. Somos mornos…
E não temos a coragem de enfrentar os nossos ciúmes, as nossas invejas, o carreirismo, de avançar egoisticamente… a
 Igreja deve ser corajosa!”

Papa Francisco, homilia casa de S.Marta 03 de Maio de 2013

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Que Deus transforme as nossas zonas de sombra

«Que bonito se cada noite pudéssemos dizer; hoje na escola, em casa, no trabalho, guiado por Deus realizei um gesto de amor para um companheiro, os meus pais, um idoso. Que bonito!»
 
«O caminho da Igreja, e também o nosso caminho cristão pessoal, nem sempre é fácil; encontramos dificuldades, tribulação. Seguir o Senhor, deixar que o seu Espírito transforme as nossas zonas de sombra (...) é um caminho que encontra muitos obstáculos, fora de nós, no mundo, e também dentro de nós, no coração. Mas as dificuldades, as tribulações, fazem parte do caminho para chegar à glória de Deus, como para Jesus, que foi glorificado na cruz; encontrá-las-emos sempre na vida. Não desanimemos.»
«Há que ser fortes para ir contra a corrente (...). Não haverá dificuldades, tribulações, incompreensões que nos façam temer se permanercemos unidos a Deus (...), se não perdermos a nossa amizade com Ele, se lhe abrirmos cada vez mais a nossa vida.»
 
Papa Francisco 28 de Abril de 2013

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