segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Amar a Deus sempre

«Deus está em mim e eu n’Ele.
Não tenho outra coisa a fazer senão amá-l’O
e deixar-me amar a cada instante, em tudo:
levantar-me no amor,
mover-me no amor,
adormecer no amor,
com a alma na Sua alma,
o coração no Seu coração,
os olhos nos Seus olhos,
a fim de que, por meio deste contacto,
Ele me purifique,
me liberte da minha miséria.»


Beata Isabel da Trindade, Carta 146

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

As loucuras que Deus fez por nós

«Nunca poderemos fazer por Ele
as loucuras que fez por nós,
e as nossas acções não merecem este nome,
porque são apenas actos muito razoáveis».


Santa Teresa do Menino Jesus, Carta 169

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Deus tem, sobre nós, desígnios de Amor

"Tudo isto é obra de Deus que tem, sobre nós, desígnios de amor!"

Madre Superiora do Carmelo de Faro

O testemunho dos mártires

"(...) precisamos também de testemunhas, de mártires, que se entregaram totalmente, para que no-lo manifestem, dia após dia. Temos necessidade deles para preferirmos, mesmo nas pequenas alternativas do dia-a-dia, o bem à comodidade, sabendo que precisamente assim vivemos a vida de verdade.
(...) No entanto, esta capacidade de sofrer depende do género e da grandeza da esperança que trazemos dentro de nós e sobre a qual construímos"

Banto XVI. Spes Salvi. Página 54.

As alfinetadas do dia-a-dia

"Gostaria de acrescentar ainda uma pequena observação, não sem importância para os acontecimentos de todos os dias.
(...) a ideia de poder "oferecer" as pequenas canseiras da vida quotidiana, que nos ferem com frequência como alfinetadas mais ou menos incómodas, dando-lhes assim um sentido"
(...)
Deste modo, também as mesmas pequenas moléstias do dia-a-dia poderiam adquirir um sentido e contribuir para a economia do bem do amor entre os seres humanos".

Bento XVI, Spes Salvi, Ponto 40

"Não temais !"

"«Não temais, Maria !" (Lc.1,30).
Quantas vezes o Senhor, o vosso Filho, dissera a mesma coisa aos discípilos: Não temais !
Na noite do Gólgota, Vós ouvistes outra vez esta palavra. Aos seus discipulos, antes da hora da traição. Ele tinha dito «Tende confiança ! Eu venci o mundo (Jo 16,33).
«Não se turve o vosso coração, nem se atemorize» (Jo 14,27).
«Não temas Maria !» Na hora de Nazaré, o anjo também Vos tinha dito: «O seu reinado não terá fim» (Lc 1,33).
Teria talvez terminado antes de começar ?
Não; junto da cruz, na base da própria palavra de Jesus, Vós tornaste-Vos mãe dos crentes.
(...)
Santa Maria, Mãe de Deus, Mãe nossa, ensinai-nos a crer, esperar e amar convosco. Indicai-nos o caminho para o seu reino !
Estrela do mar, brilhai sobre nós e guiai-nos no nosso caminho !"

Bento XVI, Spes Salvi. Ponto 50, parte final.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Todo o enamorado está com a sua amada e eu contigo Senhor

«a alma profunda da oração é muito mais complexa, é, antes de tudo, certamente respirar; (...)  a oração é como a respiração da alma».

«Há uma belíssima expressão de uma mística muçulmana do século VIII - Rabia - a qual, sob o céu estrelado de Bassorá, a sua cidade no Iraque, diz: "A noite acende-se. As estrelas brilham no céu. Todo o enamorado está com a sua amada e eu estou aqui, só contigo, ó Senhor". Isto é, a linguagem do amor e a linguagem da mística.»

Cardeal Gianfranco Ravasi

sábado, 19 de janeiro de 2013

A semente da virtude escondida

«Oh, como é doce amar Jesus
no silêncio de cada coisa criada
e sacrificar-se à sombra do Seu puro amor
não esperando nenhum galardão nesta terra…
A semente da virtude escondida
germinará nos canteiros eternos.»


Beata Elias de S. Clemente, Pensamentos, caderno 25

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Não fugir do amargo

«O homem espiritual
nunca há-de pôr os olhos no prazer
que os seus trabalhos lhe dão,
para não se atar a isso
ou fazê-los só por causa disso,
nem fugir daquilo que apresentam de amargo;
ao contrário, há-de procurar e abraçar
o que eles têm de custoso
e desagradável.
Se assim não for,
nem perderás o amor-próprio
nem conseguirás o amor de Deus.»


S. João da Cruz, Cautelas 16

Com a ternura de Jesus, Maria e S.José

Sempre que comunico com os Conventos Carmelitas recebo sempre umas respostas muito calorosas e carinhosas que me deixam corado e sem palavras, mas é um forte sinal do Amor que Deus nos tem a cada um individualmente.
Nestes conventos vivem-se em ante-salas do Céu já que se vive em contemplação quase permanente.
Eis uma mensagem que recebi, mas que se poderia aplicar a qualquer um dos leitores deste blogue:

 "Conte com a nossa oração por todas as intenções que nos confiou, na certeza de Deus já o atendeu e sempre o atenderá porque é um Deus de AMOR que muito AMA o Seu querido filho M.__ (o meu nome).

Confiando-nos também às suas fervorosas orações, abraço-o na ternura de Jesus, Maria e S. José a Quem peço, com as minhas queridas e santas Irmãs, que o abençoem,"

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O cão voltou ao seu próprio vómito

"(....) Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado.
Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vómito e a porca lavada ao espojadouro da lama"

2ª Carta de S.Pedro, capítulo 2, versículos 20 a

domingo, 13 de janeiro de 2013

Amemos loucamente a Deus

«Amemos loucamente a Deus,
já que Ele, desde a eternidade nos amou.
Criou-nos sem ter necessidade de nós.
Para o homem foi dirigida toda a obra do seu poder.
Tudo pôs à nossa disposição.
Alimenta-nos e sustenta-nos continuamente.
E para não se separar de nós na eternidade,
deu-nos o Seu Filho Unigénito,
Deus fez-Se criatura.
Padeceu e morreu por nós.
Deus fez-Se alimento das Suas criaturas.
Alguma vez aprofundaste
esta loucura infinita de amor?»


Santa Teresa dos Andes, Carta 121

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Se alguém Me ama, nele faremos a nossa morada

«”Se alguém Me ama,guardará a minha palavra,
e meu Pai amá-lo-á
e viremos a ele,
e faremos nele a nossa morada
.”

Eis o Mestre que nos manifesta uma vez mais o desejo de habitar em nós.
“Se alguém me ama”!
O amor, eis o que atrai, o que arrasta Deus até à sua criatura:
não um amor feito de sensibilidade, mas este amor “forte como a morte
e que as águas imensas não podem extinguir”.
A propriedade do amor é a de nunca se buscar a si mesmo, de nada reservar para si,
mas de tudo dar àquele que ama
.”
“Ditosa a alma que ama” de verdade, pois “o Senhor tornou-Se seu cativo por amor”!»


B. Isabel da Trindade, O Céu na terra, 9-10

Perserverar pelo Amor de Deus

"Bendita perseverança a do burrico de nora! – Sempre ao mesmo passo. Sempre as mesmas voltas. – Um dia e outro; todos iguais.

Sem isso, não haveria maturidade nos frutos, nem louçania na horta, nem o jardim teria aromas.

Leva este pensamento à tua vida interior. (Caminho, 998)

Qual é o segredo da perseverança? O Amor. – Enamora-te. e não "O" deixarás. (Caminho, 999)

A entrega é o primeiro passo de uma corrida de sacrifício, de alegria, de amor, de união com Deus. E, assim, toda a vida se enche de uma bendita loucura, que faz encontrar felicidade onde a lógica humana não vê senão negação, padecimento, dor. (Sulco, 2)

– Qual é o fundamento da nossa fidelidade?

– Dir-te-ia, a traços largos, que se baseia no amor de Deus, que faz vencer todos os obstáculos: o egoísmo, a soberba, o cansaço, a impaciência...

Um homem que ama calca-se a si próprio; sabe que, até amando com toda a sua alma, ainda não sabe amar bastante. (Forja, 532)"


S.José Maria Escrivá de Balaguer

Estar morto para a vida para viver para além da morte

"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós"
 
O Apostólo Paulo alerta para a extrema importância da humildade em todos os momentos, sabendo que transporta um tesouro só que "em vasos de barro" que, portanto, podem estoirar e pulverizar-se facilmente se não houver prudência e cuidado.
.
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;
E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida".
 
A morte para a vida.
Quem segue Cristo por Amor de Deus sabe que tem de estar morto para a vida, morto de cruz e só por estar morto para a vida é que consegue vencer os desafios da temperança no comer, no beber, no falar, no dormir, no uso da internet, o combete à preguiça e à sensualidade.
Pelo contrário, quem não morre para a vida, está já morto ainda que viva todavia. É o próprio Jesus que O diz quando afirma, a propósito dos que vão fazer funerais "Deixa os mortos enterrarem os seus mortos".
 
"Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas".
2ª Carta de S.Paulo aos  Coríntios 4:7-18

domingo, 6 de janeiro de 2013

Prudência e humildade sempre

"Grande, portanto, é a excelência da castidade; mas também terrível é a guerra que a carne nos declara para no-la roubar.
Nossa carne é a arma mais poderosa que possui o demônio para nos escravizar; é, por isso, coisa muito rara sair-se ileso ou mesmo vencedor deste combate.
Santo Agostinho diz (Serm. 293): "O combate pela castidade é o mais renhido de todos: ele repete-se cotidianamente, e a vitória é rara".
"Quantos infelizes que passaram anos na solidão, exclama São Lourenço Justiniano, em orações, jejuns e mortificações, não se deixaram levar, finalmente, pela concupiscência da carne, abandonaram a vida devota da solidão e perderam, com a castidade, o próprio Deus!"
Por isso, todos os que desejam conservar a virtude da castidade devem ter suma cautela: "É mpossível que te conserves casto, diz São Carlos Borromeu, se não vigiares continuamente sobre ti mesmo, pois negligência traz consigo mui facilmente a perda da castidade".
 
Stº Afonso Maria de Ligório
Tratado da Castidade

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O nosso corpo é templo do Espírito Santo

I  Coríntios 6. 12-20

12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm.
Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.
 
13 Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém aniquilará, tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
(...)
15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei pois os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? De modo nenhum.
16 Ou não sabeis que o que se une à meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque, como foi dito, os dois serão uma só carne.
17 Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com ele.
18 Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete, é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.
19 Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 Porque fostes comprados por preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo.
 
S.Paulo

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