segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As distrações na oração mental

"uma distração revela-nos aquilo a que estamos apegados e esta humilde tomada de consciência diante do Senhor deve suscitar o nosso amor preferencial por Ele, levando-nos a oferecer-Lhe resolutamente o coração, para que Ele o purifique. É aí que se situa o combate: a escolha do senhor a quem servir"

Catecismo da Igreja Católica

Ponto 2729

O tempo de oração depende duma vontade determinada

"A escolha do tempo e duração da oração mental depende duma vontade determinada, reveladora dos segredos do coração.
Não se faz oração quando se tem tempo; ao invés, arranja-se tempo de estar para o Senhor, com a firme determinação de não Lhe o retirar durante o caminho, sejam quais forem as provações e aridez do encontro.
Não se pode meditar sempre; mas pode-se entrar sempre em oração mental, independentemente das condições de saúde, trabalho ou afectividade"

Catecismo da Igreja Católica
Ponto 2710

Todos temos alma sacerdotal

Na Eucarístia, o sacerdote diz "Rezai irmãos ao Senhor para que o meu e o VOSSO sacrífico seja aceite".

Na Eucarístia não é só Cristo que se entrega a nós, somos também nós que, por seu intermédio, nos entregamos aos outros e contra nós próprios (Cfr. Catecismo da Igreja Católica ponto 1368)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Procurar primeiro o Reino de Deus e tudo o mais se vos dará por acréscimo

Mateus 6,24-34.

Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará
o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus
e ao dinheiro.»
«Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que
haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de
vestir. Porventura não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do
que o vestido?
Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o
vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas?

Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à
duração de sua vida?
Porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do
campo: não trabalham nem fiam!
Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como
qualquer deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será
lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?
Não vos preocupeis, dizendo: 'Que comeremos, que beberemos, ou que
vestiremos?’
Os pagãos, esses sim, afadigam-se com tais coisas; porém, o vosso Pai
celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso.
Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos
dará por acréscimo.
Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já
terá as suas preocupações. Basta a cada dia o seu problema

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Resumo da mensagem Quaresmal 2011 do Papa Bento XVI

Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).



(No primeiro domingo da Quaresma, as tentações de Cristo) É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.



(No segundo domingo da Quaresma, a transfiguração) É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor.


(No terceiro domingo da Quaresa O pedido de Jesus à Samaritana) «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14):


O (quarto) domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38),

Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26).

O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo.

Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).

Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo

A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo

Tudo o que o Sacramento (do Baptismo) significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O tempo de oração nunca é um tempo perdido

St. Teresa of Avila is an authentic teacher of Christian life for the faithful in all times," he added.

"In our society, often lacking in spiritual values, St. Teresa teaches us to be tireless witnesses of God, of His presence and His work. She teaches us to really feel this thirst for God that exists in the depth of our hearts, this desire to see God, to seek God, to be in conversation with Him and to be his friends."

Pope Benedict prayed that her example would "encourage us to dedicate adequate time to daily prayer, to openness to God in order to discover His friendship and so to discover true life."

"Time spent in prayer is not lost," he concluded. It is “a time in which we open the way to life, learning to love God and His Church ardently, and to show real charity towards our brothers

Pequenas coisas e apostolado

Tens ânsias, loucura divina de que as almas conheçam o Amor de Deus? Pois, na tua vida corrente, oferece mortificações, reza, cumpre o dever, vence-te em tanto pormenor pequeno

Forja ponto 870

S.José Maria Escrivá de Balaguer

Ser fiel ao horário

Propósito: ser fiel - heroicamente fiel e sem desculpas - ao horário, na vida ordinária e na extraordinária

In Forja ponto 421

A nossa vida - a dos cristãos - tem de ser assim tão vulgar como isto: procurar fazer bem, todos os dias, as mesmas coisas que temos obrigação de viver; realizar no mundo a nossa missão divina, cumprindo o pequeno dever de cada instante

In Forja ponto 616

S.José Maria Escrivá de Balaguer

Fazer por amor

A Santidade, mais do que em fazer coisas cada vez mais difíceis, está em fazer as mesmas coisas com Amor

A oração é o 1º e mais importante trabalho

Dizia o fundador do Opus Dei a uma das suas filhas:

"Para uma filha de Deus no Opus Deis, o trabalho mais importante ante o qual tudo o resto há-de esperar é este: a oração".

In Ana Sastre "Tempo de Caminha" Pág. 305.

Em outra altura, S. José Maria Escrivá, incentivava alguns dizendo "cumprir diariamente umas quantas normas de piedade para que possamos nos manter de pé"

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