sexta-feira, 11 de julho de 2008

Notícias da Diocese do Algarve

A partir do dia 22 de Novembro, estará em S.Brás de Alportel, a Imagem Peregrina de Nª Sr ª de Fátima, será uma altura de bençãos e graças especiais que há que não desaproveitar.

Foram efectuadas alterações na diocese do Algarve em termos de sacerdotes que poderão ser consultadas aqui.

Há que rezar pela santidade de todos os pastores e, em particular, pelos que agora foram transferidos e pedir novos e mais pastores para a Igreja Algarvia que actua num terreno nem sempre fértil e dócil.

Em particular, nas nossas famílias rezar pelo despontar de vocações a uma entrega integral e coerente dentro da Igreja.

Ano Paulino

Neste ano paulino, nada melhor para recordar S.Paulo do que reler os Actos dos Apóstolos e as cartas de S.Paulo às primeiras comunidades cristãs.

É impressionante ver a determinação, esperteza, fé e poder de S.Paulo.

Trata-se de ver Cristo encarnado numa pessoa que o seguiu, fazendo-se ele próprio outro cristo.

Nas cartas de S.Paulo lemos a fé organizada e explicada quer quanto ao que se crê, quer quanto ao que se deve fazer e viver.

Nos actos dos apóstolos, vemos a fé vivida e historicamente situada. Como eles viveram a fé ajuda-nos a pensar em como devemos viver a nossa.

O cavaleiro Antek

A história do cavaleiro Antek

A temperança

"(..) o temperado deseja o que deve e como deve e quando deve: assim comanda o sentido orientador"

Ética a Nicómaco. Aristóteles. Quetzal. Pág. 83 (15).

A luta contra o prazer

"Porque quando o prazer está em julgamento, não conseguimos ser juízes imparciais. (...) em todas as circunstâncias em que surja a possibilidade do prazer devemos escutar a voz dos anciães. Despedindo o prazer deste modo falharemos menos"
Ética a Nicómaco. Aristóteles. Quetzal. Pág. 58 (10).

As paixões e a conversão

"(....). Mas o que vive exposto à paixão não é capaz de ouvir a palavra que o tenta desviar do seu caminho e (mesmo que a ouça) não conseguirá entendê-la"

Ética a Nicómaco, Aristóteles, Quetzal, págs. 249 e 250.

Saber o que fazer não é suficiente

"Agir enquanto tal alberga a priori tanto o seu princípio como o seu próprio fim (...)
(...)
Na verdade, há uma distância abissal entre conhecer o princípio da acção e exprimi-lo no agir. O saber prático é adquirido apenas quando se converte em acção realizada.
(...)
A possibilidade extrema do Humano é a de ele se tronar excelente. Saber o que fazer não é suficiente. Tem de se agir."

António C. Caeiro, na apresentação do livro Ética a Nicómaco, de Aristóteles, Quetzal Editores, pág. 10.

A nossa fé



Daqui

Plano de Vida

Sujeitar-se a um plano de vida, a um horário... é tão monótono! – disseste-me. E respondi-te: há monotonia porque falta Amor. (Caminho, 77)

Procura cingir-te a um plano de vida com constância: alguns minutos de oração mental; a assistência à Santa Missa, diária, se te é possível, e a Comunhão frequente; o recurso regular ao Santo Sacramento do Perdão, ainda que a tua consciência não te acuse de qualquer pecado mortal; a visita a Jesus no Sacrário; a recitação e a contemplação dos mistérios do terço e tantas outras práticas excelentes que conheces ou podes aprender.

Mas estas práticas não se deverão transformar em normas rígidas ou em compartimentos estanques. Indicam um itinerário flexível, acomodado à tua condição de homem que vive no meio da rua, com um trabalho profissional intenso e com deveres e relações sociais que não podes descuidar, porque é nessas ocupações que prossegue o teu encontro com Deus.

O teu plano de vida há-de ser como uma luva de borracha que se adapta perfeitamente à mão de quem a usa.Não te esqueças também de que o que é importante não é fazer muitas coisas; limita-te com generosidade àquelas que possas cumprir no dia-a-dia, quer te apeteça quer não. Essas práticas conduzir-te-ão, quase sem reparares, à oração contemplativa.
Brotarão da tua alma mais actos de amor, jaculatórias, acções de graças, actos de desagravo, comunhões espirituais.
E tudo isto, enquanto te ocupas das tuas obrigações: ao pegar no telefone, ao subir para um meio de transporte, ao fechar ou abrir uma porta, ao passar diante de uma igreja, ao começar um novo trabalho, ao executá-lo e ao concluí-lo.
Referirás tudo ao teu Pai Deus. (Amigos de Deus, 149)

Oração é...

Dediquemos a esta norma de piedade um tempo suficiente, a hora fixa, se possível. Ao lado do Sacrário, acompanhando Aquele que ali ficou por Amor. Se não houver outro remédio, em qualquer lugar, porque o nosso Deus está de modo inefável na nossa alma em graça. Aconselho-te, contudo, a que vás ao oratório sempre que possas. (...)

Pedi-lhe vós que meta os seus desígnios na nossa vida: e não apenas na nossa cabeça, mas no íntimo do nosso coração e em toda a nossa actividade externa. Garanto-vos que deste modo evitareis grande parte dos desgostos e das penas do egoísmo e sentir-vos-eis com força para propagar o bem à vossa volta. Quantas contrariedades desaparecem, quando interiormente nos colocamos muito próximos deste nosso Deus, que nunca nos abandona!

Ao convidar-te para fazeres essas confidências com o Mestre, refiro-me especialmente às tuas dificuldades pessoais, porque a maioria dos obstáculos para a nossa felicidade nascem de uma soberba mais ou menos oculta. Pensamos que temos um valor excepcional, qualidades extraordinárias

(Amigos de Deus, 249).

Castidade é...

Um acto repetido várias vezes cria um hábito, uma inclinação, uma facilidade. É preciso, pois, batalhar para alcançar o hábito da virtude, o hábito da mortificação, para não recusar o Amor dos Amores.
Meditai no conselho de S. Paulo a Timóteo: Te ipsum castum custodi, conserva-te a ti mesmo puro, para estarmos, também, sempre vigilantes, decididos a defender o tesouro que Deus nos entregou. Ao longo da minha vida, quantas e quantas pessoas não ouvi queixarem-se: Ah! Se eu tivesse cortado ao princípio! E diziam-no cheias de aflição e de vergonha.
(Amigos de Deus, 182).

Como é começar a orar ?


Creio que vou ser capaz. De manhã, antes de começar a trabalhar, passar meia hora a ouvir-me a mim própria, a voltar-me "para dentro". "Submergir-me". Também podia dizer: meditar. Mas esse verbo ainda me assusta um bocado (...) Uma "hora silenciosa" não é fácil de conseguir. Tem que se aprender a consegui-la (...) O objectivo da meditação é, cá dentro, uma pessoa transformar-se numa planície grande e vasta, sem o matagal manhoso que não nos deixa ver. Deixar entrar um pouco de "Deus" em nós, como existe um pouco de "Deus" na Nona de Beethoven".


Etty Hillesum

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A dor que salva

Salvicifi Doloris, aqui para (re)ler

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